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A psicoterapia de orientação analítica é fundamentada nas técnicas e recursos dos estudos teóricos e práticos da psicologia profunda, agindo em concordância com a psicologia como ciência e seu código de ética.
O principal teórico dessa percepção do fenômeno humano e relator do manejo clínico e modelo de tratamento foi Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicanalista, que deixou além de um legado teórico e prático, um instituto com sede em Zurich que zela para que essa ciência permaneça se atualizando na compreensão da psique.
O método da psicóloga analítica utiliza de recursos como a maiêutica, imaginação ativa, análise e interpretação de sonhos, símbolos e imagens além de inúmeros recursos e testes, válidos em território nacional e reconhecidos pelo SATEPSI.
A orientação analítica é o primeiro estágio para ser um analista, que é uma longa jornada em submeter-se ao método, primeiramente como paciente, além de ser supervisionado por um outro profissional que já trilhou esse trajeto e orienta sobre a prática e manejo dos recursos, técnicas e métodos que possam desenvolver e aprimorar o trabalho de sua individuação e também um fazer psicoterapêutico.
Independente da formação prática e teórica, uma orientação analítica é como as palavras de Jung: “Conheça todas as técnicas, domine todas as teorias, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas uma alma humana”.